29 de nov. de 2012

A consciência de sua missão

Frequentemente eu me pergunto,  o que cada um de nós está fazendo nesse planeta?

Se sua vida for somente tentar aproveitar o máximo possível as horas e os minutos, esse filme é bobo. Tenho certeza que existe um sentido maior, para tudo o que vivemos. Para mim, nossa vinda ao planeta TERRA tem basicamente dois motivos: Evoluir espiritualmente, e aprender a amar melhor.

Todos os nossos bens na verdade, não são nossos! Somos apenas as nossas almas e devemos aproveitar todas as oportunidades que a vida nos dá, para aprimorarmos como pessoa. Que os fracassos são os melhores professores  e é nos momentos difíceis que as pessoas precisam encontrar uma razão para  continuar em frente. As nossas ações, especialmente quando temos de nos superar, fazem de nós, pessoas melhores. A nossa capacidade de resistir às tentações, aos desânimos, para continuar o caminho, é que nos torna pessoas especiais.

Ninguém veio a essa vida,  com a missão de ganhar dinheiro  e comer do bom e do melhor. Ganhar dinheiro e alimentar-se faz parte da vida, mas não pode ser a razão de sua vida. Tenho certeza de que pessoas como Martin Luther king, Mahatma Gandi, Nelson Mandela, Madre Tereza de Calcutá, Irmã Dulce, Betinho e tantos outros anônimos, que lutaram e lutam para melhorar a vida dos mais fracos e dos mais pobres, não estavam motivados pela ideia  de ganhar dinheiro. O que move essas pessoas generosas a trabalhar diariamente e não desistir nunca?

A resposta é uma só: A consciência de sua missão  nessa vida.

Quando você tem a consciência que através de seu trabalho, você está realizando sua missão, você  desenvolve uma força extra, capaz de levantá-lo ao cume da montanha  mais alta do planeta.

Infelizmente, muita gente se perde nessa viagem  e distorce o sentido de sua existência pensando que acumular bens materiais é o objetivo da vida.

E quando chega ao final do caminho, percebe que só vai poder levar daqui, o bem que se faz as pessoas.

Se você tem estado angustiado sem motivo aparente, está aí um aviso para parar e refletir sobre seu estilo de vida. Escute sua alma, ela tem a orientação sobre qual caminho seguir.

Tudo na vida é um convite para o avanço e a conquista de valores e harmonia e na glória do bem.

(Texto de  Roberto Shinyashiki)

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28 de nov. de 2012

Sorria

Não fique trancado, frio, distante, perante os outros. Pior ainda é permanecer duro e impassível ante o sorriso recebido.

Sorrir é norma de sadia educação e cria as condições para o diálogo amigo.

O sorriso beneficia a sua paz interior. Faz entrar em você a energia da alegria, que gera a paz. 

Destranque-se. Desperte o sorriso sincero.

O sorriso marca as pessoas que se querem bem.

(Do Livro Sementes de Felicidades, p. 73, Lourival Lopes)
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26 de nov. de 2012

Como amar pessoas difíceis

Há uma lenda na China que conta que uma jovem chamada Lin,  se casou e foi viver com o marido na casa da sogra. Depois de algum  tempo, começou a ver que não se adaptava à sogra. 

Os temperamentos eram muito diferentes e Lin se irritava com os hábitos e costumes da sogra, que a criticava cada vez mais com insistência. Com o passar dos meses, as coisas foram piorando, a ponto de a vida se tornar insuportável. No entanto, segundo as tradições antigas da China, a nora tem que estar sempre a serviço da sogra e obedecer-lhe em tudo, mas Lin, não suportando por mais tempo a ideia de viver com a sogra, tomou a decisão de ir consultar um Mestre, velho amigo do seu pai.

Depois de ouvir a jovem, o Mestre Huang pegou num ramalhete de ervas medicinais e disse-lhe: - “Para te livrares da tua sogra, não as deves usar de uma só vez, pois isso poderia causar suspeitas. Vais misturá-las com a comida, pouco a pouco, dia após dia, e assim ela vai-se envenenando lentamente. Mas, para teres a certeza de que, quando ela morrer, ninguém suspeitará de ti, deverás ter muito cuidado em tratá-la sempre com muita amizade. Não discutas e ajuda-a a resolver os seus problemas”.

Lin respondeu: Obrigado, Mestre Huang, farei tudo o que me recomenda”. Lin ficou muito contente e voltou entusiasmada com o projeto de assassinar a sogra. Durante várias semanas Lin serviu, dia sim, dia não, uma refeição preparada especialmente para a sogra. E tinha sempre presente a recomendação de Mestre Huang para evitar suspeitas: controlava o temperamento, obedecia à sogra em tudo e tratava-a como se fosse a sua própria mãe.

Passados seis meses, toda a família estava mudada. Lin controlava bem o seu temperamento e quase nunca se aborrecia. Durantes estes meses, não teve uma única discussão com a sogra, que também se mostrava muito mais amável e mais fácil de tratar com ela.

As atitudes da sogra também mudaram e ambas passaram a tratar-se como mãe e filha. Certo dia, Lin foi procurar o Mestre Huang, para lhe pedir ajuda e disse-lhe:

“Mestre, por favor, ajude-me a evitar que o veneno venha a matar a minha sogra. É que ela transformou-se numa mulher agradável e gosto dela como se fosse a minha mãe. Não quero que ela morra por causa do veneno que lhe dou.”

Mestre Huang sorriu e abanou a cabeça: “Lin, não te preocupes. A tua sogra não mudou. Quem mudou foste tu. As ervas que te dei são vitaminas para melhorar a saúde. O veneno estava nas tuas atitudes, mas foi sendo substituído pelo amor e carinho que lhe começaste a dedicar”.

Na China, há um provérbio que diz: “A pessoa que ama os outros também será amada”. E os árabes têm outro provérbio: “O nosso inimigo não é aquele que nos odeia, mas aquele que nós odiamos”.

As pessoas que mais nos dão dor de cabeça hoje poderão vir a ser as que mais nos darão alegrias no futuro. Invista nelas, cative-as, ouça-as, cruze seu mundo com o mundo delas. Plante sementes. Não espere o resultado imediato, colha com paciência.

Esse é o único investimento que jamais se perde. Se as pessoas não ganharem, você, pelo menos, ganhará: paz interior, experiência e consciência de que fez o melhor.

(Autor  desconhecido)
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Papai Noel dos Correios – A magia de realizar sonhos

Participe de uma das maiores campanhas sociais natalinas do Brasil, cujo principal objetivo é receber cartas enviadas ao Papai Noel, responder e, sempre que possível, atender aos pedidos.

O Papai Noel dos Correios proporciona à sociedade a disseminação em todo país dos valores natalinos como amor ao próximo, solidariedade e felicidade. 

Existem duas formas de participar: ler e selecionar as cartas enviadas ao Papai Noel e/ou adotar as cartas selecionadas.

Informações: 3003 0100 (capitais e regiões metropolitanas) e 0800 725 7282 (demais localidades).

COMPARTILHE.

Mensagem enviada por Ana Maria Guardado - anamariaguardado@googlegroups.com

24 de nov. de 2012

Lótus

A flor de lótus é, no Oriente, um símbolo de beleza e de realização espiritual. Nascida no lodo, eleva-se a uma grande altura com a sua flor. 

Da mesma maneira vive o homem realizado no mundo, pois o seu Ser verdadeiro permanece intocado pelo mundo e uno com Deus. Luz e harmonia irradiam-se dele e distribuem amor, alegria e compreensão no mundo. 
O aroma da flor de lótus leva em si essa mensagem, conduzindo a alma receptiva e preparada no caminho para a união com Deus.

(Do Livro "CHAKRAS - Mandalas de Vitalidade e Poder, p. 136, Shalila Sharmon e Bodo J. Baginski)

Dica: o incenso de lótus é indicado como uma das possibilidades de purificação e ativação do sétimo chakra (coronário), ver outras alternativas no livro citado acima.
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23 de nov. de 2012

Há que se lutar pelos sonhos, mas há que saber também que quando certos caminhos se mostram impossíveis, é melhor guardar suas energias para percorrer outras estradas”. 
(Paulo Coelho)

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22 de nov. de 2012

PARA SE TORNAR PRÓSPERO, DEVE-SE TER A MENTE PRÓSPERA

Mente próspera quer dizer mente que doa. Não é mente que deseja tirar dos outros, dizendo que falta isso, falta aquilo. É mente bondosa, que deseja doar-se aos outros, por pouco que seja; é mente aberta, mente de amor.
Sendo possuidora desta mente, infalivelmente a pessoa torna-se próspera (...) Aquele que vive feliz o agora, contente, agradecendo, é uma pessoa próspera.
(Do livro Podemos Ser Mais Felizes – Seicho Taniguchi, p.105)
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20 de nov. de 2012

CUIDE DO SEU FALAR

Antes de falar, escute.
Antes de escrever, pense.
Antes de gastar, ganhe.
Antes de julgar, espere.
Antes de orar, peça perdão e também perdoe.
Antes de desistir, tente.

" Certa vez, um homem tanto falou que seu vizinho era ladrão, que o vizinho acabou sendo preso. Algum tempo depois, descobriram que o rapaz era inocente, ele foi solto, e, após muita humilhação resolveu processar seu vizinho (o caluniador).

No  tribunal, o caluniador disse ao juiz: - Comentários não causam tanto mal.

E o juiz respondeu:

- Escreva os comentários que você fez sobre ele num papel, depois pique o papel e jogue os pedaços pelo caminho de casa e amanhã volte para ouvir a sentença.

O homem obedeceu e voltou no dia seguinte, quando o juiz disse:

- Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem.

- Não posso fazer isso, meritíssimo! Respondeu o homem.

- O vento deve tê-los espalhados por tudo quanto é lugar e já não sei onde estão!

Ao que o juiz respondeu:

- Da mesma maneira, um simples comentário que pode destruir a honra de um homem, espalha-se a ponto de não podermos consertar o mal causado, e continuou:

- Se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada!" 

Sejamos senhores de nossa língua,  para não sermos escravos de nossas palavras!

No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você é. E, outras que vão te odiar pelo mesmo motivo. Acostume-se !

Quem ama não vê defeitos. Quem odeia não vê qualidades e, quem é amigo, vê as duas coisas!

Preste atenção em seus PENSAMENTOS, pois eles se tornarão PALAVRAS.
Preste atenção em suas PALAVRAS, pois elas se tornarão ATOS.
Preste atenção em seus ATOS, pois eles se tornarão HÁBITOS.
Preste atenção em seus HÁBITOS, pois eles moldarão seu CARÁTER.
Preste atenção em seu CARÁTER, pois ele determinará seu DESTINO...

Mesmo que haja contrariedades ou adversidades, lute. Supere tudo, e  tenha um BOM DIA com muita Saúde e Deus no Coração.

Abraços de Paz...

(Desconheço o autor)

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18 de nov. de 2012

TEU CARMA

   
Tuas ações, atos e atitudes geram ações, atos e atitudes. 
Teu carma é o efeito daquilo que causaste. 
Modifica teu carma, mudando tuas ações.

Ao transformares teu modo de Ser, transformarás as reações na tua existência.          
Quem joga rosas é a primeira pessoa a se perfumar.
Quem atira lama, é o que mais se enlameia.

Podes modificar o teu carma, aceitando o teu hoje e reprogramando tuas atitudes desagradáveis.

Ninguém te machuca, tu é que te machucas,  mas não percebes; por isso acusas os outros.
Ninguém te faz infeliz, tu é que esperas que os outros te façam feliz.

A Lei do Retorno faz com que tudo sempre volte ao ponto de partida. 
Logo, é importante lembrares que:
se mudares tuas ações, estarás mudando o teu carma;
erros acontecem para ensinar;
edificação íntima requer esforço pessoal;
daquilo que deste, receberás multiplicado.

TEU CARMA É O RESULTADO DE  TUAS  AÇÕES.

“A cada um de acordo com o seu comportamento”.
Analisa atentamente a ligação entre situações, idéias e acontecimentos. Observa a veracidade de tudo o que acontece em tua existência e verás que não são por si só os fatos de vidas passadas que te complicam a existência na atualidade, e sim a perpetuação dos velhos modos de pensar e de agir, das crenças incoerentes e dos pontos de vista contraditórios.

Que Deus te ilumine!

(Texto de Francisco do Espírito Santo Neto, pelo Espírito Hammed)

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17 de nov. de 2012

EU POSSO

Posso ser útil a alguém como posso ser inútil a quem não me convém.

Posso proporcionar alegria aos que me cercam como posso ser indiferente, mesmo estando presente.

Posso fazer o bem sem olhar a quem como posso fazer o mal olhando muito bem.

Posso ser feliz com o que tenho como posso ser infeliz com o que não possuo.

Posso fazer com que a vida seja importante como posso fazê-la insignificante.

Posso ser o que quiser como posso não ser o que queria.

Posso tudo ou não posso nada sou apenas o resultado do que eu posso.                   

Eu posso
Eu posso

Texto de Irineu Fernandes

Nossos agradecimentos ao autor do texto, Irineu Fernandes, por ter nos enviado e nos permitido compartilhá-lo no blog. Beijos na alma, Irineu.

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O ESPIRITISMO E A ÉTICA - FINAL

*Por Alfer Sant

Quando se trata da conduta moral, os seres humanos utilizam-se do livre arbítrio ou da sua liberdade que lhes é peculiar e, se decidem por fazerem o mal (espíritos inferiores), apreendido pela sindérese, aos seus semelhantes, sejam eles encarnados ou não, e se o conseguem, terminam por acarretar prejuízos mentais, sociais, emocionais, tanto quanto físicos, materiais e econômicos financeiros, a depender do nível moral em que se encontram ambos, vítima e desafeto. E se decidem por fazerem o bem (espíritos superiores), trarão grandes benefícios no âmbito individual quanto no da sociedade, quiçá no da humanidade.

Assim, por exemplo, um espírito obsessor (ser humano desencarnado ou não) na sua maldade e desejo de vingança, ou por mero prazer de transmitir o seu sofrimento ou a sua dor à sua vítima, numa perseguição cruel, age com prudente operação planejada, de forma que geralmente consegue alcançar seus objetivos nefastos. E consegue, na maioria das vezes, no caso em que o seu suposto inimigo se encontra vibrando também numa baixa intensidade de freqüência psíquica e as ondas emitidas pelos seus pensamentos e sentimentos se sintonizam, interpenetrando e acoplando-se o perispírito de um ao outro, produzindo diversos estragos, como dito acima.

É claro, pois, que o obsessor é possuidor de inteligência prática e, portanto, é o órgão ou sensor ético racional que lhes permite conhecer os princípios fundamentais da sua ação; agir com prudência ou sabedoria; avaliar a sua conduta e reconhecer que fez, faz ou quer fazer mal à sua vítima. É o que observamos quando estamos no Centro Espírita (Casa da Fraternidade Noélia Rodrigues Duarte, Boca do Rio - Salvador /BA), nas reuniões mediúnicas, momento em que o espírito comunica as suas ações ou intenções maléficas, deletérias, através do médium que o incorpora, como realizou ou como pretende realizá-las. Porém, depois de aconselhado, doutrinado segundo os princípios morais do Evangelho de Cristo, sua consciência moral se alarga, se amplia e pode arrepender-se do que fez ou do que iria fazer e, neste último caso, pode desistir do tentame.

Importa dizer que os espíritos obsessores perigosos, vingativos, perversos, levianos, mistificadores e, portanto, maldosos, odiosos, ressentidos, impuros, usam da sua inteligência prática para se infiltrarem sub-repticiamente, com refinada astúcia e esperteza, entre os encarnados e desencarnados, ou seja, no mundo corpóreo e incorpóreo, promovendo desequilíbrios psíquicos nas suas vítimas através das suas ações pertinazes de assédio a estes seres de ambos os planos, principalmente aqueles endividados ou comprometidos perante as Leis de Deus. Mas, a despeito disso, todos eles violadores que são destas Leis são também filhos de Deus, e a eles são propiciadas oportunidades para alcançarem o perdão e a graça, a partir do sincero arrependimento quando evoluírem pela inteligência, vontade e a consciência moral.

Importa dizer, ainda, que o espírito quando desencarna carrega consigo todo o acervo de atributos que possui desde a sua criação e desenvolvidos nas experiências obtidas no plano carnal em cada existência. Portanto, no plano corpóreo ou incorpóreo, ele estará sempre monitorado subjetivamente pela própria consciência, avaliando e julgando a si mesmo segundo as conseqüências de suas próprias ações.

Deste modo, o Espiritismo e a Ética, como ciências, se ocupam do mesmo fenômeno moral. A primeira induz os seres humanos a agirem segundo as regras morais contidas no Evangelho de Cristo, ou seja, como eles devem conduzir-se no seu relacionamento moral com os seus semelhantes, para que haja paz, amor, caridade, concórdia e solidariedade entre todos, estejamos encarnados ou não, “propondo-nos o conhecimento, o descobrimento, a transformação e a iluminação de nós mesmos, através das suas regras” (veja Adenáuer Novaes em Psicologia & Universo Quântico). A segunda, “enquanto ramo do conhecimento humano tem por função essencial a tarefa de investigar a realidade dentro da qual cada momento da história foi vivido e explicar os valores que conduziram a determinado tipo de comportamento, isto é, determinado tipo de moral que naquele foi aceito” (veja Lázaro Plácido Lisboa (Coordenador) em Ética Geral e Profissional em Contabilidade). “Embora seja uma disciplina normativa não cria normas ou regras”, porém,aprimora e desenvolve o sentido moral dos seres humanos, influenciando a sua conduta, mostrando os valores e princípios que devem nortear as suas existências”, como acentua Nalini (Obra citada). De modo que: uma e outra são interdisciplinares; ambas são ciências de observação e reflexão; representam as faces do mesmo fenômeno, mas, não se confundem, pois, seus objetivos são específicos; se complementam e se relacionam. O Espiritismo, a partir dos seus ensinamentos morais tende a sugerir e promover, através da sua ascese, a mudança nos comportamentos e relacionamentos dos seres humanos, mostrando o caminho a seguir na busca da perfeição espiritual. À Ética cabe o estudo, a avaliação e julgamento da conduta moral destes seres na busca deste objetivo essencial do espírito, vez que somos os agentes e os portadores dos instrumentos da ética e da moral.
Em 15 de setembro de 2012. 

*Alfer Sant é  pseudônimo usado pelo autor do texto que é mestre em economia, advogado, professor universitário e doutrinador espírita há mais de 40 anos.

LEIA AQUI: O ESPIRITISMO E A ÉTICA - PARTE I 
                       O ESPIRITISMO E A ÉTICA PARTE II

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16 de nov. de 2012

O ESPIRITISMO E A ÉTICA - PARTE II

*Por Alfer Sant
A Ética se abstém de criar normas ou de impor determinado tipo de comportamento humano e o Espiritismo, com suas regras morais, pretende induzir o ser humano a refletir sobre suas relações uns com os outros; ensinar e influenciar os modos de conduta ou de convivência moral entre estes seres, com o objetivo de permitir e facilitar o alcance da sua reforma íntima, objetivando a sua perfeição, meta principal a ser alcançada. Mas, como vimos, é a ética que estuda e avalia a receptividade das regras morais e a qualidade do agir humano de acordo com o que nos é proposto no Evangelho de Cristo (ou de outras correntes religiosas), ou seja, se nos conduzimos ou não conforme os ensinamentos ali contidos.
Sabemos que a Ética foi concebida por espíritos estudiosos encarnados, principalmente os filósofos da Grécia Antiga como: Sócrates (conhecido como “o pai da moral”), Platão, Aristóteles, entre outros espíritos nobres da época e de outras posteriores. Já no sec.XIX, estes mesmos espíritos na condição de desencarnados, foram também colaboradores na formulação e concepção da Doutrina Espírita, codificada por Kardec, ao lado de outros, como por exemplos: Paulo de Tarso, Emmanuel, Santo Agostinho, Fénelon, São Luís, São Bento, Joana de Ângelis (um espírito amigo), Erasto, João Evangelista, Rousseau, Kant, Lázaro, Joana D’Arc, etc., sob a inspiração, coordenação e presidência do Espírito da Verdade.
A Doutrina Espírita foi concebida e formulada com base nos ensinamentos do Mestre Jesus constituindo-se no que se denomina moral espírita, sendo que a sua grande importância é a de proporcionar a reforma íntima dos seres humanos, para que, a partir dos seus preceitos doutrinários, aprendamos a conhecer, fazer, conviver e ser, descobrir a nós mesmos e indicar-nos os caminhos do reajuste, evoluindo, reformando-nos, buscando a perfeição e, por fim, a felicidade.
É de observar-se que, se o espírito não está no vaso carnal só possui a natureza espiritual. A criatura humana concreta possui uma natureza material ou animal e espiritual compondo a natureza humana, e esta última – a natureza espiritual - é representada pelos princípios intelectual e moral de que se revestem os espíritos, trazendo à matéria quando encarnam, dos quais derivam as faculdades inteligência e vontade, chamadas potências da alma: uma buscando a verdade, outra buscando o bem, induzindo-nos a deduzir que possuímos uma “inteligência prática”, própria para a ação.
Os seres humanos utilizam a inteligência prática para agir no mundo, ou seja, a inteligência interage com a vontade para, nos diversos setores de atividades, produzirem bens materiais e imateriais. Mas não é só, vez que a inteligência prática também atua no campo específico da moral e, é a partir dela que estes seres sabem se o que fazem, fez e querem fazer é bom ou mau. Portanto, nesta acepção, todos os seres humanos (encarnados e desencarnados) são destinatários dos estudos, da avaliação e dos julgamentos éticos, vez que são seres morais.
Os filósofos eticistas sugerem que temos um órgão ou sensor ético originário dessa inteligência prática, constituído da sindérese, prudência e da consciência, afirmando ser este sensor imaterial (veja Alonso, obra citada) e, portanto, não está no corpo físico, concluímos. Logo, está no espírito, de modo que entendemos serem todos os espíritos possuidores de um órgão ou sensor ético e, estejamos encarnados ou não, somos submetidos à avaliação e julgamento subjetivo da nossa conduta moral no sentido amplo, ou seja, pode ser um desejo, uma intenção, um pensamento, uma ação.
A sindérese é a faculdade primígena do órgão ético racional existente em todos os espíritos, expressão muito usada pela filosofia cristã a partir do sec. XI, e muitos autores informam ter ela sido cunhada primeiramente por São Jerônimo (347 - 420) seguido por São Tomás de Aquino (1225 - 1274). Este autor acentua que “a sindérese é a luz natural, dada por Deus aos homens, que lhes permite conhecer e apreender os princípios fundamentais da ação” (veja Nalini, obra citada).
É o hábito dos primeiros princípios da ordem moral que se apresenta como normativo em ordem à especificação dos atos em todo o campo da moralidade, coroados pelo princípio supremo, “bonun faciendum, malunque vitando, ou seja, o bem deve ser feito, o mal deve ser evitado (veja Henrique C. de Lima Vaz em Escritos de Filosofia IV – Introdução à Ética Filosófica I, pag. 17). A existência do bem e do mal é captada por ela, mas também é dela o direcionamento inato da conduta dos seres humanos para o bem e, portanto, intervindo no ato moral.
O ato ou conduta humana mesmo antes de ser realizado é gestado, por assim dizer, pela inteligência prática através da sindérese (“hábito natural dos primeiros princípios do agir”) que apreende a existência do bem e do mal e os distingue e escolhe para atuar segundo o grau de adiantamento ou aperfeiçoamento do espírito. Esta função primeira da inteligência prática é realizada no corpo sutil, psicossomático ou perispírito, onde está sediado o comando do cérebro físico, a mente, que independe deste para pensar, comunicar e mesmo agir ou atuar.  
Todo atuar dos seres humanos é direcionado para o bem ou para o mal. Porém, atuamos sempre levando em conta pessoas, coisas, fatos e circunstâncias, ou seja, agimos com prudência ou sabedoria (do grego, frônesis ou sofía), virtudes próprias da alma racional orientada para os bens divinos. E não estamos falando de prudência no sentido léxico - agir com cautela ou precaução – mas, agir de maneira correta, sensata e, portanto, realística. 
A consciência (na língua latina cum = com e scientia = ciência, ou seja, consciência, agir ou pensar com conhecimento) aqui entendida é a consciência moral, operação instantânea ou “função reflexiva da inteligência prática, pela qual a pessoa (diríamos o ser humano) autojulga aquilo que vai fazer, faz ou fez, segundo sua bondade ou malícia” ou, “é um juízo da inteligência prática humana que se pronuncia acerca do bem ou do mal do nosso próprio agir” (veja Alonso, obra citada).

É claro, então, que não estamos nos reportando à consciência psicológica que nos permite conhecer o mundo, os fatos, as coisas e objetos, pessoas, produzir bens materiais e imateriais etc., dar-nos conta de quem somos e do que fazemos.
      
A consciência moral constitui-se como norma última obrigatória, subjetiva, interior ao sujeito da moralidade ou da qualidade da vida ética. É, pois, uma operação prático-intelectual da inteligência prática que julga a nossa própria conduta, ou seja, se agimos bem ou mal. É uma faculdade de julgar e avaliar o comportamento que tem conseqüências não só para nós mesmos, como para os demais (veja Vázquez, obra citada). “É juiz, acusador, defensor de cada espírito, que age conforme os arquivos com que se estrutura, aprisionando em remorsos lastimáveis ou libertando com alegrias inefáveis cada Espírito” (Joanna de Ângelis, em Diretrizes Para o Êxito, pag. 112).

Contrapondo-se às idéias de Immanuel Kant, Vásquez acentua que a consciência moral é um produto histórico; algo que o homem cria e desenvolve no decurso de sua atividade pratica e social. E ainda acrescenta: “A consciência moral efetiva é sempre a consciência de um homem concreto individual, mas, por isso mesmo, de um homem que é essencialmente social” (obra citada), sem considerar que o homem é um espírito encarnado em evolução e que teve e terá muitas outras existências. Na verdade, a consciência moral e outras faculdades do espírito, são inatas, latentes, as quais são desenvolvidas durante as muitas existências no contexto histórico-social do espaço e do tempo e nas diversas sociedades e ambientes em que viveu fisicamente e permaneceu provisoriamente.

Passemos, pois, a palavra a Emmanuel: “Os valores intelectivos representam a soma de muitas experiências em várias vidas do espírito, no plano material. Uma inteligência profunda significa um imenso acervo de lutas planetárias... É no próprio patrimônio íntimo que a alma registra as suas experiências, no aprendizado das lutas da vida, acerca das quais guardará sempre uma lembrança inata nos trabalhos purificadores do porvir” (veja o livro O Consolador, psicografado por Francisco Xavier, respostas ás perguntas nº 117 e 118). 

*Alfer Sant é  pseudônimo usado pelo autor do texto que é mestre em economia, advogado, professor universitário e doutrinador espírita há mais de 40 anos.

LEIA AQUI:  O ESPIRITISMO E A ÉTICA - PARTE I
                       O ESPIRITISMO E A ÉTICA - FINAL

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15 de nov. de 2012

O ESPIRITISMO E A ÉTICA - PARTE I

                      *Por Alfer Sant 

Este trabalho visa mostrar a relação que tem a Ética ou Filosofia Moral com o Espiritismo ou Filosofia Espírita, levando-se em conta o significado e a importância que têm no agir (praxis) ou no comportamento humano na sua acepção moral. O Espiritismo possui objeto específico, o espírito, ser imaterial da criação ou “o princípio inteligente do universo” provando, de maneira irrecusável e patente: a existência da alma; sua sobrevivência ao corpo físico; sua individualidade após a morte; sua imortalidade; as penas e recompensas futuras; o princípio da causalidade; revisando e propondo novos conceitos, enriquecendo o espiritualismo com a teoria da migração das almas e da comunicação entre os espíritos, bem como, tirando o véu do hermetismo e da dúvida sobre a reencarnação, além de nos brindar com suas propostas ético-morais (veja Kardec em O que é o Espiritismo).

A Ética estuda a conduta moral do homem ou do indivíduo concreto na sociedade, fenômeno específico que decorre da sua convivência entre os semelhantes. Assim, conceituemos a Ética como o faz Vásquez (Adolfo Sánchez, Ética, 1995): “É a teoria ou a ciência do comportamento moral dos homens em sociedade,” ficando aí definido que o objeto de estudo da Ética é a moral ou, mais exatamente, a moralidade positiva. A palavra ética vem de ethikos” em grego, que quer dizer costume e, a palavra moral deriva da língua latina, “mos, moris” que tem o mesmo significado. A Moral tendeu progressivamente a refluir e privilegiar a subjetividade do agir individual (praxis individual) e, a Ética viu ampliar-se o seu significado para a intersubjetividade humana, ou capacidade de inter-relacionar-se com o seu semelhante, abrangendo a realidade histórica e social dos costumes (praxis social).

Desse modo, embora com o mesmo significado, entende-se que a moral não é ciência, ficando a Ética como a teoria ou ciência dos costumes ou de como os homens agem na sociedade em que vivem, ou seja, “analisa o conjunto de normas que orientam o comportamento humano tendo como base os valores próprios a uma dada sociedade” (veja Gilberto Cotrim no livro: Fundamentos da Filosofia, 2004), ou ainda, “analisa o conjunto de regras que determinam o comportamento dos indivíduos no grupo social”, definido como moral. Em resumo, a Ética é a teoria da moral ou dos costumes (veja Maria Lúcia de Arruda Aranha, e Maria Helena Pires Martins: Filosofando - Introdução à Filosofia 1998).

A Doutrina Espírita ou Espiritismo, ou ainda, Filosofia Espírita, “é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal”. Preconiza a existência de Deus, “a inteligência suprema e a causa primeira de todas as coisas”, - Consciência Cósmica responsável pela criação e manutenção do Universo, - e a existência do Espírito como princípio ou o ser inteligente da obra da Criação (Kardec). É doutrina filosófica, científica e de conseqüências morais, renovadora de valores, consciências e corações que recalcitram nas trevas, contribuindo para melhorar as condições vivenciais humanas.

Os homens são espíritos ou almas encarnadas, o resultado da interação ou da interligação da individualização do princípio inteligente (o espírito, corpo imaterial) e a individualização do princípio material (o corpo físico ou somático) que coloca o espírito em relação com o mundo das formas. Como assevera Alonso: “A união da matéria prima ou corpo material transitório, com a alma imortal e independente da matéria, onde se abrigam a inteligência e a moralidade, formando o composto humano, é tão forte e conjunta que constitui o homem uno” (veja Félix Ruiz Alonso, no livro: Fronteiras da Ética, cap. 2).
O elo ou o laço que une o corpo físico ao espírito é denominado perispírito ou corpo psicossomático, - de natureza semimaterial - fluídico, do próprio espírito, sendo que desta união e de suas relações com os semelhantes resultam os fenômenos morais, racionais. De modo que, o ser humano pode estar encarnado, ou desencarnado quando o princípio inteligente (o espírito) está separado do princípio material (o corpo físico), ou no momento em que aquele se separa deste, ou quando este se corrompe. Mas, deixa-se claro que o princípio inteligente preexiste, antecede à matéria e é indestrutível, ou seja, não morre.                 
Os seres humanos são, pois, a população de espíritos em experiência no vaso carnal e de espíritos destituído deste, que estabelecem relações em mútua convivência, de acordo com os princípios de conduta moral - ato voluntário e livre - que norteiam as suas ações. É sabido que em razão dessa convivência no âmbito material e imaterial ocorrem as relações e influências de uns sobre os outros no cotidiano da vida, origem dos fenômenos morais.
Assim, a ética é referida para denotar “o estudo teórico dos padrões de julgamentos morais, inerentes às decisões de cunho moral”, decorrentes da convivência entre indivíduos concretos na visão materialista, vez que ela tem por objeto o comportamento destas criaturas no interior de cada sociedade.  
Nesta visão, a Ética estuda o relacionamento moral dos encarnados, como vimos. Porém, e vez que não dita normas, “a sua reflexão não pretende converter estes agentes em indivíduos éticos, mas pode instrumentá-los para que decidam agir e comportar-se de acordo com o que a sociedade espera deles”, como acentua Nalini (José Renato no livro: Ética Geral e Profissional, 2004). Ocorre que os encarnados são também espíritos tendo experiência na carne, como vimos acima, buscando destituir-se dos seus defeitos e vícios, resgatando débitos presentes e passados, objetivando evoluir. A Doutrina Espírita, como uma doutrina moral, busca modificar e melhorar o relacionamento e a convivência dos encarnados, mas também entre os desencarnados (ou energéticos) e entre os desencarnados e encarnados, doutrinando-os, evangelizando-os, tendo por base os ensinamentos morais do Mestre Jesus.
Nesse passo, a Doutrina Espírita induz e reforça a tendência que temos para realizar o bem e a verdade, para que os seres humanos ajam sempre de acordo com a moralidade positiva, sadia. Mas é a ética que faz o julgamento se a ação humana é boa ou má, certa ou errada, justa ou injusta, se é permitida ou proibida, a partir das relações que os espíritos estabelecem entre si. Ou seja, o Espiritismo fornece as regras pelas quais se devem conduzir os seres humanos (por exemplo: “Ama o próximo como a ti mesmo”), e a Ética avalia e julga, através da consciência moral, ou juízo interior, a qualidade do agir destes seres no âmbito da sociedade a partir dos ensinamentos contidos no Evangelho de Cristo, de outras doutrinas religiosas ou de nenhuma delas. Importa observar que estas ciências são abrangentes por alcançar o universo humano, encarnado e desencarnado, vez que todos somos espíritos.

*Alfer Sant é  pseudônimo usado pelo autor do texto que é mestre em economia, advogado, professor universitário e doutrinador espírita há mais de 40 anos.

LEIA AQUI: O ESPIRITISMO E A ÉTICA - PARTE II
                       O ESPIRITISMO E A ÉTICA - FINAL
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11 de nov. de 2012

O OUTONO DA VIDA

Louvor à Maturidade.
Um convite para aproveitar os melhores anos de nossa existência. Proibido para menores de cinquenta anos.

Adeus à Juventude. Sem dúvida a juventude é uma idade de ouro e sempre lembrada com nostalgia. 

É um breve momento inesquecível, romântico, vibrante, emocionante e feliz.  É uma fase feliz, vigorosa e criativa onde tudo é novo e fresco, como uma densa nuvem no céu com nuances de rosa, mas, devemos reconhecer que essa mesma juventude tão louvada, cantada e tocante. É também um momento repleto de lutas, de preocupações, de nuvens escuras, muitas vezes de privações e nunca livre de incertezas, ciúmes, turbulências, competições, medos, ansiedades e rivalidades.

É como uma corrida na qual é preciso ter concorrentes o tempo todo e vencê-los para se conseguir um troféu cobiçado.

A GRANDE MUDANÇA

“Felizmente, tanto na natureza como nos seres humanos”, depois da tempestade vem a bonança. “E talvez o melhor da Juventude”... é que ela já passou.

A verdade é que sem saber quando, ou mesmo sem poder definir uma idade específica (para alguns antes, outros depois), em algum ponto  impreciso da vida chega-se  esse lapso de tempo em que tudo fica mais lento e começa a diminuir a sua marcha, pousando suavemente sem pressa, dentro de nós mesmos.

É como uma folha que se deixa levar pela correnteza. Esta etapa, queridos amigos, é a MATURIDADE. Que seja BEM VINDA!

O rio caudaloso se transforma em um fluxo de paz e move-se lentamente, quase sem sentir transforma-se em uma grandeza infinita profunda e imensurável, que é o   final de todas as viagens e para onde vão parar todos os rios: o mar.

Vejamos: a maturidade não é exatamente o meio do dia, nem a tarde, nem a noite. Antes, eu diria que é o tempo impreciso que chega misterioso nas primeiras horas do dia, após momentos de nevoeiros voláteis que se dissolvem lentamente quando tocados pela luz do sol surgindo, assim chega...A MADRUGADA

É algo extraordinário: Agora, não estamos mais preocupados com as tendências ou mudanças que experimentam as novas gerações.

Eles estão dobrando noites se debatendo para fazerem inovações naquilo que inovamos para eles.

Essas novas tendências e costumes não mais nos afetam , porque nós não somos obrigados a usar, a mudar nem dar início a novos costumes. Nós, bem ou mal, não importa como,  estamos na direção da reta final. Então temos tudo para comemorar. A nossa época já é uma justificativa suficiente para nos manter como estamos, já fizemos nossas mudanças, mas não estamos alheios ao básico e ao essencial. Nós chegamos !

Ao chegar à maturidade cessam as dúvidas e as incertezas constantes. Se você não quiser, não precisa mais trabalhar ou ficar até tarde estudando, não precisa mais ficar correndo atrás do ônibus na parte da manhã, apresentar trabalhos sufocantes de última hora, passar no vestibular, imaginar com quem se casar, onde levar a noiva ou se preocupar em como conseguir um emprego. Definitivamente, o que tínhamos de ser, já o somos.

E o que não havíamos de ser, não o fomos... e nem mais seremos... Não a esta altura. Disso não temos nenhuma dúvida. Então para que nos preocuparmos?

A idade dos impulsos arrebatadores, então, já terminou. Acabaram-se as preocupações, ansiedades e dúvidas. Isto é muito bom!. Se esta é a MATURIDADE… que seja bem vinda!

Para nós que “cruzamos a fronteira” e estamos, do outro lado, colocado neste terraço amplo, silencioso e arejado, não existem correrias, nervosismo, competições, pressas, lutas ou duelos até a morte. Nosso lugar está no palco, não no ringue. Ou pelo menos, atrás das barreiras.

HOJE é aquele futuro do qual estávamos tão temerosos ONTEM. E veja você, tudo correu bem.

Afinal de contas ... Aqui estamos nós!
Já não temos que continuar adiando mais as coisas ou  fazer planos inalcançáveis "para o futuro...", porque para nós, está bem claro... O Futuro já está Aqui. A conclusão é que, como  já estamos na maturidade já não fazemos planos  a  longo prazo (nem devemos).

É necessário que, agora, comecemos JÁ, a ver os resultados de tudo aquilo para o qual antes costumávamos trabalhar, planejar, economizar e preparar  ao longo de toda uma vida.

O Tempo não espera!

De maneira que nós, também,  não esperemos mais. Se ainda dispomos de uma razoável saúde e ainda conseguimos andar normalmente ; se ainda  podemos comer de “quase tudo” e ainda podemos desfrutar de alguns atrativos da vida, aproveitemos.  Abram seus armários com porcelanas, pratarias e cristais que se tornaram lembranças e use-os até se quebrarem (quebram-se facilmente e rapidamente) , não espere os vinhos envelhecerem por mais um século. Para quando estão guardados? Se um ladrão não os levar , seus netos os acharão os quebrarão!

Que não tenhamos que dizer depois:  “Tarde demais para recomeçar!” 

Não fique esperando uma manhã brilhante e gloriosa, singular  e  perfeita.Se pensou em algum dia ter um barco, uma moto, um moto-home,  uma câmera digital, um notebook ou um tablet (se você gosta destas coisas e tem dinheiro para adquiri-las) pode comprar agora! A hora é agora, não perca mais tempo!

E se estiver fazendo planos para um dia fazer uma viajem a Europa, ou as Cataratas do Iguaçu, ao Hawaii, para o Alasca, para a China, ou mesmo para Patagônia, Muito bem: antes que outra coisa aconteça, como uma super desvalorização da moeda, uma cirurgia  repentina, um  AVC ou   um infarto...                                  

VÁ LOGO! Tá esperando o que?

Eu pessoalmente, pelo que sinto, descobrir a chegada da maturidade tem me fascinado e me enche de alegria. Estou muito impressionado. Eu nunca imaginei que fosse assim! Com inusitado espanto eu descubro dia-a-dia novas surpresas e satisfações as quais nunca sonhei que existissem.

“Vida: nada me deves.
 Vida: nada lhe devo.
 Vida: estamos em paz.”

(Versão Adaptada do Texto de Francisco Arámburo Salas)

7 de nov. de 2012

MÃOS MARCADAS


Em verdade, há milhares de mãos maravilhosamente limpas no jogo das aparências... 


Mãos que se cobrem de jóias valiosas, mas que não se dispõem a partir um pão com o faminto. Mãos que se agitam, vivazes, na mímica dos discursos comoventes, mas que não descem ao terreno de ação para ministrar uma gota de remédio ao doente. 


Mãos que assinam decretos e portarias importantes na administração pública, recomendando a ordem e a virtude para os governados, mas que não hesitam em desmantelar os bens coletivos que lhes foram confiados. 


Mãos que escrevem páginas admiráveis de literatura, sob a inspiração da gramática, ornada de tesouro artístico, e que jamais se preocupam com a prática de verbalismo brilhante que produzem. 


Mãos que se movimentam em acervos de moedas e notas bancárias, exibindo poder, mas que não cedem o mais leve empréstimo dos recursos em que se demoram, sem pesados tributos ao irmão que suporta espinhosos fardos em escuro caminhos. 


Mãos que indicam aos outros o roteiro da salvação e que escolhem a senda escura da maldição de si mesmas. 


Realmente, não te esqueças da higiene de tuas mãos, contudo, guarda vigilância para com aquilo que fazes. Nossas mãos constituem as antenas de amor que, orientadas pelo Evangelho, podemos converter a Terra em domínio da Luz. 


Deixa que os teus braços se interajam no trabalho da verdadeira fraternidade e serás, desse modo, o instrumento vivo da Vontade Divina, onde estiveres, em favor do reinado da paz e da alegria para o engrandecimento do mundo inteiro. 


(Extraído do Livro Mãos Marcadas - Emannuel /Francisco C. Xavier)


Mensagem enviada pelo sempre amigo Rey Filho.
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Toques Iluminados e Amigos